Manifesto em defesa dos empregos e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Grupo Paulo Lima
Para: TV Fronteira, G1, Globo Esporte, CBN e portal de notícias do Grupo Paulo Lima
Mais de 120 jornalistas e radialistas que trabalham na TV Fronteira, G1, Globo Esporte, CBN e portal de notícias do Grupo Paulo Lima, em Presidente Prudente (SP), enfrentam desde o ano passado a agonia do desemprego conforme se aproxima o término do contrato de retransmissão de sinal gerado pela Rede Globo, inicialmente previsto para janeiro e, posteriormente, prorrogado para 31 de agosto de 2025.
Desde final de outubro de 2024, quando a situação foi noticiada em outros meios comunicação, sem nenhum comunicado prévio da empresa, os (as) funcionários (as) não sabem como será o amanhã.
Por isso, jornalistas e radialistas, por decisão coletiva tomada em assembleia organizada por seus sindicatos, permanecem em estado de greve em defesa dos empregos. O estado de greve é um alerta das categorias de que estão unidas para não admitirem qualquer demissão. Ou seja: Demitiu, parou!
Os trabalhadores e trabalhadoras reivindicam garantia de emprego até o final do contrato de retransmissão e uma cesta de benefícios para quem for demitido (a) a partir de 1º de setembro.
Há meses os sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas buscam negociar com o Grupo Paulo Lima. Foram várias reuniões entre sindicatos e empresa, assim como sessões de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), sem sucesso.
A sessão marcada para 29 de abril foi suspensa pela ausência da empresa. Em 16 de maio, em audiência determinada pelo MPT, numa completa atitude de desrespeito, o Grupo Paulo Lima sequer justificou o sumiço até o momento da sessão.
A postura do Grupo Paulo Lima vem superando a intransigência, remetendo aos tempos da ditadura ao formalizar para o MPT o abandono das negociações com alegações antissindicais e apresentação de prints de circulares dos sindicatos aos (às) trabalhadores (as), pelos quais acusam as entidades representativas dos (as) trabalhadores (as) de 'práticas subversivas'.
O atendimento às reivindicações é fundamental para a subsistência das famílias de mais de uma centena de trabalhadores (as), que são contribuintes e movimentam a região de Presidente Prudente.
Informação jornalística local de qualidade é essencial para o bem-estar da sociedade e no fortalecimento da democracia. Essa qualidade depende de equipes de cobertura jornalística, com atuação reconhecida pela comunidade, formadas por repórteres, cinegrafistas, operadores de estúdio, redatores, editores, designers, produtores, pessoal administrativo, motoristas e outras (os) profissionais que possibilitam levar informação a 56 municípios da Região Oeste do Estado de São Paulo.
Portanto, a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Grupo Paulo Lima é de todos e todas que prezam pela economia local, por direitos humanos e democracia!!
ASSINE O MANIFESTO
É importante que entidades representativas e institucionais, movimentos sociais e populares, cidadãos e cidadãs se solidarizem na defesa das trabalhadores e trabalhadoras do Grupo Paulo Lima assinando este manifesto.
SOLIDARIEDADE ÀS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO GRUPO PAULO LIMA!!
Assinam:
Adalberto Luiz dos Santos
Andre Souza Fernandes - Jornalista
Caio Gervazoni - O Imparcial
Camila Fernandes - Autônoma e Diretora Regional do SJSP Bauru/ Pres.Prudente
Carlos Alberto Gomes Riesco
Carlos Norberto Souza - Diretor SJSP
Danieli Cleveston - Jornalista
Denise Beatriz Neves Fernandes Gonçalves Pires - Assessoria
Eduardo Viné Boldt - Empresa Brasil de Comunicação
Élida da Costa Trindade Ropelli
Emanuel Novaes Colombara
Fabiano Couto - SEEB Santos e Região
Janice Souza Fernandes
Jhuly Esteves Carrett - Sindicato dos Bancários de Santos e Região
Joanne Mota – Diretora do SJSP
João Victor Fernandes dos Santos - TV fronteira
Jornal Pio-Pardo - Jornal Impresso
José Henrique Botti – TV Fronteira
José Marcos Posca - Radialista
Julia Fernanda
Juliana Almeida - Jornalista
Leonardo Silva de Oliveira
Luiz Gustavo de Mesquita Soares - Sindicato dos Bancários de Santos e Região
Maicon Costa
Marcela Castilhos
Marco Vinicius Trindade Ropelli
Maria Cecília Figueiredo – Diretora do SJSP
Mariana gouveia - CNN
Murilo Henrique Rodrigues de Oliveira
Renato Fernandes Campanari - TV Fronteira
Rogério Alves de Oliveira Stonoga - Aposentado - Freelancer
Ronaldo Verneck Gonçalves
Sergio Ipoldo Guimarães - Sindicato dos Radialistas
Solange Santana - Diretora do SJSP
Valério Freire Paiva - Unicamp
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Actualização #1 SJSP contra as demissões no Grupo Paulo Lima
Criado em terça-feira, 20 de maio de 2025
A audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) da sexta-feira (16) visando conciliação para um acordo coletivo que garanta emprego e direitos aos cerca de 120 trabalhadores e trabalhadoras da TV Fronteira, CBN, G1 e portal de notícias do Grupo Paulo Lima foi tomada pela indignação diante do sumiço vergonhoso da empresa, que sequer justificou ausência.
Desde o ano passado, ao saberem do término do contrato de retransmissão de sinal gerado pela Rede Globo (firmado para 31 de agosto de 2025), os/as funcionários(as) vivem angústia e apreensão sobre o futuro.
Os trabalhadores e trabalhadoras reivindicam garantia de emprego até o final do contrato de retransmissão e uma cesta de benefícios para quem for demitido(as) a partir de 1 de setembro.
Há meses os sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas buscam negociar com o Grupo Paulo Lima. Foram várias reuniões entre sindicatos e empresa, assim como sessões de mediação no MPT, sem sucesso.
Uma sessão, que estava para acontecer em 29 de abril foi suspensa: A empresa usou argumentações infundadas, de cunho antissindical e autoritário, para tentar justificar o abandono das negociações.
De imediato, os sindicatos entraram com pedido na Procuradoria do Trabalho para seguir procedimento investigativo de ameaça de demissão em massa.
Está em jogo a subsistência de repórteres, cinegrafistas, operadores de estúdio, redatores, editores, designers, produtores, pessoal administrativo, motoristas e outros(as) profissionais que levam informação jornalística a 56 municípios da Região Oeste do Estado de São Paulo, que seguem em estado de greve e decidiram em assembleia: DEMITIU, PAROU!
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