Abaixo-assinado Pedras ameaçam desabar sobre residências na Aroeira
Prezados..!!
A reportagem abaixo teve início em 17/02/2009, mas até o exato momento não foi tomada nenhuma providência. Espero que não aconteça nenhuma tragédia antes que sejam feitas as obras de contenções.
Pedras ameaçam desabar sobre residências na Aroeira
17/02/2009 - 21h59m
Autor: Márcio Siqueira
Créditos: Márcio Siqueira
As pedras ameaçam desmoronar sobre cerca de 10 residências construídas próximo a encosta do morro e da antiga pedreira Cerca de 10 residências da comunidade da Pedreira, na Aroeira, estão ameaçadas de serem atingidas por pedras de mais de uma tonelada que podem desabar, a qualquer momento, do alto de um morro situado próximo ao local. A situação, que se estende há mais de seis anos, tornou-se mais perigosa há cerca de três semanas, durante o período das chuvas de verão. Seis residências foram interditadas pela Defesa Civil municipal, porém, os moradores ainda não deixaram o local.
O risco iminente que ameaça a segurança das famílias que residem próximo ao morro foi apresentado pelos próprios moradores que monitoram, pessoalmente, a situação das pedras enfileiradas na ponta de um desfiladeiro de mais de quatro meses de altura.
As pedras maiores apresentam rachaduras, algumas de cerca de 30 centímetros de diâmetro. As pedras que dão sustentação a fileira de rochas também já começa a se deteriorar, aumentando assim a chance de desmoronamento.
A sequência de três pedras, que juntas somam aproximadamente três toneladas, está sustentada por pedras de menor tamanho. A fileira está situada bem na direção da residência do mecânico Itamir Queiroz, 39 anos, que mora no imóvel com a esposa e três filhos.
"Eu durmo preocupado, com medo de que essas pedras desmoronem a qualquer momento. Muitas pessoas já vieram aqui, olharam, mas nada foi feito para garantir a nossa segurança. Toda vez que chove, a rachadura das pedras aumentam, assim como da pedra que dá sustentação as maiores", explicou Itamir.
Com medo de que ocorra o desmoronamento, o mecânico foi obrigado a construir uma nova casa em cima da residência antiga, na tentativa de aumentar a segurança de sua família.
"Me mudei para casa de cima para que, caso as pedras desmoronem, não atinjam a minha família. Quando chove também evito ficar em casa, com medo de que o pior aconteça. Porém, não dá para viver assim. É necessário que algo seja feito o mais rápido possível", disse o mecânico.
Diante da reclamação dos moradores do local, a equipe de fiscalização da Defesa Civil municipal vistoriou a área há três semanas e identificou o risco de desmoronamento. Seis residências foram interditadas e as famílias foram orientadas a se mudarem para casa de parentes até que a Prefeitura realizasse uma intervenção para garanti a segurança do local.
No entanto, ainda ontem algumas famílias ainda continuavam a ocupar as residências. Para ter acesso ao local onde estão as pedras é preciso seguir por uma trilha de mata fechada, subindo pelo morro situado na parte de trás do bairro.
A equipe do jornal O DEBATE esteve no local e verificou que as rachaduras das pedras foram identificadas através da marcação com tintas vermelhas por técnicos que verificaram o local. No entanto, até o momento, ainda não há previsão de quando as intervenções serão realizadas.
"Todos os moradores estão com medo de que essas pedras acabem desmoronando. Eles interditaram seis residências, mas, quem garante que apenas elas estão em uma área de risco. Fico com medo só de pensar que isso pode desabar a qualquer momento", afirmou Itamir.
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