Nota de desagravo em favor de Marco Rossi
Para: Jornal Diário da Manhã
Nós, os abaixo-assinados, movidos pela necessidade de esclarecer a verdade dos fatos envolvendo o jovem Marco Rossi, obscurecida pela reportagem “Rebeldia e Excomunhão”, veiculada no Diário da Manhã do dia 28 de março corrente, nos manifestamos nos seguintes termos.
Marco Rossi é um jovem católico que tem demonstrado zelo pela Igreja e pela Evangelização, fatos desprezados pelo referido artigo, que mantém do início ao fim tom opinativo e difamatório, com o mínimo de referência às respostas dadas por ele quando entrevistado.
O ideário de Monsenhor Gaspar Lefévbre, a que se referiu a reportagem, não é objeto de especial interesse de Marco Rossi. Limita-se este a admirar a Missa do Rito Extraordinário, perfeitamente válida e legal, conforme deixa claro o Motu Próprio Summorum Pontificum, do Papa Bento XVI, de julho de 2007.
A autoridade eclesiástica é reconhecida e respeitada por Marco Rossi e não exclui a possibilidade dele ou de qualquer fiel apontar erros e denunciar violações de deveres funcionais de servidores da PUC – GO.
O Partido dos Trabalhadores ostenta em sua página da internet (https://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2014/03/Resolucoesdo3oCongressoPT.pdf) uma Resolução do seu 3º Congresso, de 2007, em que, no item “Por um Brasil de Homens e Mulheres Livres e Iguais”, “defende e reafirma seu compromisso com políticas e ações (…) que representam as principais bandeiras de lutas dos movimentos de mulheres e feministas”, dentre eles a defesa da descriminalização do aborto, o que é FRONTALMENTE contrário à Doutrina da Igreja Católica.
Quanto à Nota Oficial da Arquidiocese de Goiânia, o jovem Marco Rossi está buscando entender a sua amplitude e o seu significado pleno pelos meios prudenciais próprios, dado que não há um declaração explícita de excomunhão.
Portanto, repudiamos o tom difamatório e hostil da reportagem em questão, a começar pelo seu título apelativo e impreciso, passando pelas caluniosas e injuriosas afirmações, sem base fática alguma, de que ele pregaria a intolerância e a prisão de quem pensa diferentemente, e desagravamos a pessoa de Marco Rossi Veloso das ofensas recebidas.
Goiânia, 30 de março de 2016.