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EMPRESÁRIOS UNIDOS PARA RETOMAR A ATIVIDADE INDUSTRIAL - CONTROLADA/ORGANIZADA - COVID-19

Para: DD. Presidente da FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP)

Ilmo. Sr.

DD. Presidente da FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP)

Nós, abaixo assinados e identificados, empresários industriais, imbuídos dos melhores propósitos, de ajudar nosso Pais e todos nós por consequência, a ultrapassar a crise que vem sendo causada pela grave pandemia mundial do Coronavirus – (COVID-19), que tão cruelmente vem castigando todo o planeta, depois de analisarmos o contexto dos últimos dias, com o agravamento da crise, por conta de Decretos Estaduais e Municipais, editados talvez até com boas intenções, mas infelizmente, a nosso ver precipitados, por não terem atentado com as consequências evidentes, que se seguiram e seguirão, precisam ser modificados e levar em consideração outros vários fatores relativos ao bem estar social e ao futuro da Nação Brasileira.

Não queremos envolver-nos no debate político, apesar de reconhecermos que oportunistas querem com grande gana, tirar proveito político para si próprios e suas agremiações, em detrimento do interesse público e aproveitamos para manifestar, nosso mais alto repúdio a tais atitudes dos detratores da nossa querida Pátria.

Somos empresários, que lutam como sempre com grandes dificuldades econômicas, aguardando que o Pais, reaja diante das reformas intentadas pelo novo governo, que estão demorando a serem implementadas, por conta da oposição sistemática dos defensores dos velhos sistemas.

Mesmo sendo nós empreendedores e o povo conjuntamente prejudicados, pelas tramoias políticas que tem feito demorar a implantação de tão necessárias reformas, temos aguardado pacificamente e com o mais alto grau de pensamento democrático, respeitando até os que obstroem as reformas, apenas para defender interesses e idealismos próprios e muitas vezes escusos, na esperança de que se consiga pacificamente as reformas propostas.

No entanto, o COVID-19, veio alterar de maneira drástica a situação do País, criando um enorme rombo nos cofres públicos e deixando o empresariado a mercê de uma paralização sem precedentes na história da Nação.

Sabemos da necessidade de ampliar na linha do tempo, o número de contágios, que se afiguram inevitáveis, para que os hospitais e profissionais de saúde consigam atender o maior número de pessoas contagiadas, evitando ou tentando evitar o colapso das instituições de saúde pelo acumulo de milhares de casos ao mesmo tempo.

Entendemos que é necessário atender as recomendações dos epidemiologistas e sanitaristas, no sentido de manter a população afastada dos focos de contaminação, evitando os contatos pessoais, as aglomerações e fazendo toda a população tomar medidas de precaução com equipamentos que impedem contaminação e com total asseio com produtos químicos capazes de combater o temível vírus. Evidentemente não podemos discordar da opinião dos especialistas recomendando a clausura ou quarentena, como inicialmente se determinou.

No entanto, apesar de todas as medidas de clausura, a previsão é de que 80% da população deverá estar contaminada, até que seja debelada a epidemia e isso é um fato constatado pelos cientistas do setor.

Por outro lado as consequências da clausura (que não eliminará o contágio em futuro próximo, segundo os especialistas), são por demais severas do ponto de vista da manutenção da vida normal dos cidadãos e pois isso implica em paralisar de maneira desastrosa todo o setor produtivo, como já estamos vivenciando.

Assim sendo, com a devida Venia, de estar contrariando alguns Governantes, que podemos classificar de inconsequentes, somos contrários a paralização total como está determinado, pois com a colaboração da classe empresarial, em conjunto com os trabalhadores, poderá ser uma alternativa, que também alongará a linha de tempo do contágio previsto como inevitável.

Desta forma, nossa proposta, para não nos alongarmos demasiado, consiste em UNIR O SETOR EMPRESARIAL, como estamos fazendo, e criar normas a serem cumpridas por todo empresário e todo trabalhador, conforme abaixo enumeramos e entendemos ser possível ser seguido por todos, a saber:

1. Todas as empresas deverão manter na entrada de suas empresas um profissional de saude, que medirá a temperatura e fará exame de um por um dos trabalhadores na entrada e na saída (na saída para tentar saber se houve alguma evolução de eventual contaminação durante o horário de trabalho).
1.1 O exame no horário de entrada será com tomada de febre, verificação de pulmão e de sinais exteriores, como coriza ou tosse
1.2 Durante o exercício das atividades os funcionários terão acesso a chá de limão com uma dose de bicarbonato de sódio (conforme recomendação de autoridades sanitárias de ISRAEL, que conseguiu manter-se quase incólume, até agora)
2. Todo funcionário durante o exame matinal deverá informar qualquer suspeita de contágio em sua família ou de seus agregados.
3. Os horários de trabalho serão alterados de maneira a se manter em cada turno apenas 1/3, nas empresas com mais de 200 funcionários (rareando assim a densidade)
4. Todos os funcionários serão equipados, por conta das empresas com equipamentos de proteção, de acordo com as recomendações dos sanitaristas.
5. Todas as empresas providenciarão pias e material de desinfecção a disposição dos funcionários, que obrigatoriamente deverão lavar as mãos a cada 2 horas de turno de trabalho.
6. Os profissionais de saúde manterão vigilância em todo o estabelecimento e à menor suspeita, com qualquer sintoma de infecção, o funcionário será imediatamente isolado e conduzido para unidades de saude.
7. Os funcionários deverão ter a sua disposição ônibus da prefeitura (que estão sendo mantidos nas garagens) para conduzi-los ao trabalho com apenas metade da lotação, sendo todos os veículos desinfetados, periodicamente com borrifamento de produtos químicos adequados.
8. Os funcionários com idade na área de risco terão o ponto abonado, desde que se mantenham em isolamento, sendo demitidos se não observarem as normas de prevenção.

Desta forma cremos poder manter as empresas funcionando, evitando a paralização total e evitando a catástrofe da falta de atividades em setores cruciais para a vida em sociedade e para a economia de uma maneira geral.

O exemplo da atividade industrial, com todos estes cuidados, poderá ser seguido pelas empresas comerciais e de serviços.
Distribuindo as responsabilidades, minimizaremos os riscos (sabemos que não evitaremos o contágio, mas com certeza estaremos dificultando a propagação).

É uma questão de bom senso, se continuarmos a agir com radicalismo, sem nos preocuparmos com a situação psicológica do cidadão, com o desespero pela perda do emprego e mesmo com o risco de pânico, com suas preocupantes consequências, por certo teremos dias negros pela frente.

Estamos dispostos a colaborar com toda força que dispusermos, porém necessitamos cumprir as determinações governamentais, por isso, todos que assinamos este ABAIXO ASSINADO, nos identificando, colocando o numero de empregados de nossas empresas, e anexando a adesão também dos funcionários, encarecemos que a FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, aja rapidamente junto às autoridades estaduais, no sentido de obter a necessária permissão legal, para imediatamente reagirmos neste importante momento, antes que tudo realmente se complique em demasia e não se possa controlar o que vem pela frente.

CONTAMOS ASSIM COM A COMPREENSÃO DE SUA PESSOA, QUE NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA MAIS IMPORTANTE FEDERAÇÃO DE INDUSTRIAS DO BRASIL, possa com a força e o prestígio desta instituição, fazer levar adiante o pedido, para que as autoridades possam agir também com rapidez e assim possamos voltar pelo menos a 2/3 da normalidade.

Todos os setores ao redor do mundo têm registrado manifestações de apoio aos profissionais da saúde e outros que atuam, em sentido amplo no combate ao novo coronavírus.

Como empresarios deste País registramos os nossos agradecimentos aos profissionais de saúde, agentes, técnicos, enfermeiros, médicos, policiais, caminhoneiros, aeroportuários, entre outros, todos estão na linha de frente do combate ao coronavírus e ao suporte minímo de funcionamento desta cidade. Com dias difíceis porvir, de acordo com o próprio Ministério da Saúde, são eles que atendem os infectados e entram em contato direto com o vírus, mas a classe empresarial precisa reagir de forma organizada em sintonia com a garantia de empregos e a renda, muito obrigado a todos.

SETOR EMPRESARIAL




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Esta petição foi criada em 30 março 2020
O atual abaixo-assinado encontra-se alojado no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para todos os Brasileiros apoiarem as causas em que acreditam e criarem abaixos-assinados online. Caso tenha alguma questão ou sugestão para o autor do Abaixo-Assinado poderá fazê-lo através do seguinte link Contatar Autor
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